Entre tantos inimigos, encontrou um meio de nao se sentir só: criou um outro dele mesmo.
Assim, pensava que nao mais haveria de ter perto de si qualquer um q lhe desejasse mal, afinal... haveria até ele mesmo de ser seu proprio inimigo?
Foi confiando no outro que tudo começou. Estendeu a mao, quebraram-na. Esta ainda servia, apesar de nao ser a mesma de antes. Mas desse episódio, o coração... esse era bem mais diferente do antigo... apesar de ainda plantado em seu peito, ficou assim: inquebrável, inatingível, cheio de si e apenas por si. Pelo menos, era o que pensava.
Tudo bem que assim, só, jamais poderia ser odiado ou machucado. Mas também nao haveria quem o abraçasse e ainda mais acalentasse, se um dia (vai saber) quebrasse, todas as fronteiras que criou.
O homem decide o que o menino nao sonhou.