Li, faz pouco tempo.
Lendo, descobri que nunca soube escrever.
Eram linhas que eu sempre sonhei em traçar em versos que combinavam e deixavam cada pedaço de quem lesse saciado.
E eu sorri com cada cena que ele descreveu.
Soube falar de vidas que se perderam, como ninguém.
Descreveu as cores da morte e o outro lado da guerra.
Falou de cada uma das milhares de almas jogadas no colo da morte, numa epoca em que o proprio homem determinou que seria a mais triste das historias.
Descreveu sobre os artistas que deixaram cair acordeões, quando bombas chegavam sem aviso.
E sobre vestidos e paletós despedaçados.
Homens e mulheres em farrapos.
Vestidos pra morrer.
Sobre escolher quem vive e apontar quem morre.
E sobre o sufoco em chuveiros de gás.
Sobre meninos que choraram a morte de pais.
E pais que acompanharam seus filhos em escaladas para o céu.
E o céu que tanto abraçou os que o macharam de sangue.
E o vermelho que pintou aqueles dias...
Nunca conseguiria falar sobre guerra com poesia.
Nunca conseguirei suavizar a dor em versos que abrandem as almas dos que ficaram.
Mas agradeço que alguem consiga e saiba transformar tantas lágrimas em livro.
Fico feliz por isso.
Leiam: A menina que roubava livros.
Lendo, descobri que nunca soube escrever.
Eram linhas que eu sempre sonhei em traçar em versos que combinavam e deixavam cada pedaço de quem lesse saciado.
E eu sorri com cada cena que ele descreveu.
Soube falar de vidas que se perderam, como ninguém.
Descreveu as cores da morte e o outro lado da guerra.
Falou de cada uma das milhares de almas jogadas no colo da morte, numa epoca em que o proprio homem determinou que seria a mais triste das historias.
Descreveu sobre os artistas que deixaram cair acordeões, quando bombas chegavam sem aviso.
E sobre vestidos e paletós despedaçados.
Homens e mulheres em farrapos.
Vestidos pra morrer.
Sobre escolher quem vive e apontar quem morre.
E sobre o sufoco em chuveiros de gás.
Sobre meninos que choraram a morte de pais.
E pais que acompanharam seus filhos em escaladas para o céu.
E o céu que tanto abraçou os que o macharam de sangue.
E o vermelho que pintou aqueles dias...
Nunca conseguiria falar sobre guerra com poesia.
Nunca conseguirei suavizar a dor em versos que abrandem as almas dos que ficaram.
Mas agradeço que alguem consiga e saiba transformar tantas lágrimas em livro.
Fico feliz por isso.
Leiam: A menina que roubava livros.
2 comentários:
se for tão bom quanto o post, até deixo o livro do dylan pra depois.
Paula, preciso que você precise escrever mais.
Postar um comentário