Há algo poderoso em “Can’t help falling in love.”
Algo no que Elvis fala, mas também no que ele cala.
Transcende várias coisas que entendo como amor, apesar de ser sobre ele. Sobre a força de eventos inevitáveis, coisas destinadas a ser.
Há algo maior que está nas entrelinhas, mesmo ele cantando sobre a entrega mais profunda, incompreendida pelos sábios, escolhida pelos tolos, sobre rio fluir pro mar.
Está no “certamente”, na falta de controle, na aceitação de estar emaranhado em uma rede que te tira de um lugar confortável, de saber que ser levado assim nao é uma escolha.
Pegue minha mão e minha vida inteira - ele fala.
O que me importa é sentir - ele cala.
O que me importa é sentir.
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