Tinha no seu corpo marcas de pequenos acidentes com a própria saúde. Imperceptíveis aos olhos, mas não ao coração.
No coração, ela sabia o que aquelas marcas representavam. Mas dessa vez, nesse texto, o foco não será a dor, mas a cura. É preciso lembrá-la sempre que venceu.
Há uma insistência recorrente de olhar pro que passou com pena e pesar. O que talvez seja inerente à sua própria natureza. Mas vamos lá, vamos ao sucesso. Vamos ao momento em que superou. Vamos às novas oportunidades, aos recomeços, às chances que teve, que tem.
Vamos recordá-la que ter passado por algunas intempéries e sobrevivido, não faz dela uma penitente. “Tá mais pra coisa de vencedor”. E que ela não é fragil, já se provou que não quebra. E o que mais?
- É que é difícil se ver forte e com sorte, às vezes.
- Entendo perfeitamente, mas é necessário. Aprende.