quinta-feira, 7 de setembro de 2017

É.

A noite era fria mas a companhia a esquentava.
Mais um momento em que, desde o primeiro momento, as cores pareciam mais fortes.
A mão dele descansava na sua, com a certeza de ser o lugar.
A cabeça dela descia até o seu ombro e, encostada nele, ouvia o jazz aquecedor que circulava.

Naquelas notas, sem letras e sem música, ouvia tudo sobre o seu amor.
O amor que identificava nas pequenas coisas, nas vírgulas do dia e nos quilômetros da estrada.
O amor que é amor. 

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