quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Blue Moon (ou mais um da madrugada)

Ontem, acordada, recebia os segredos que a madrugada, silenciosamente, me contava.

A lua azul invadia as frestas da escuridão, enquanto eu entoava, de forma contínua, uma velha canção. 

(‘Cause you saw me standing alone) - ela dizia.

Sem um sonho no coração - persistia.  

Sem esperança do son(h)o chegar - consumava.






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