sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Da minha pequena bolsa pulsante

No silêncio encontrei as respostas

Aquelas, que sempre procurei

Da busca incenssante, do vazio

do que tenho em mim

do que nao tenho em mim


Quero girar no carrosel de emoção dos outros

Quero engolir alguns poucos sorrisos

E até nas lágrimas, me encontrar um pouco

Preenchendo minha pequena bolsa pulsante


Vendo.

Ouvindo.

Sentindo.

Sempre.

Sentindo sempre.


O que no peito tanto me cabe,

 o que na alma pouco aglomera,

o que da vida nunca ressinto,

 o que no fim ainda me espera,

o que eu quero e ainda admito, 

do calor que teima e prospera,

do que me falam e ainda acredito,

da expressão no rosto sincera

do fim, do meio, do início

do que volta, fica,

reverbera.


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