Um doce, um doce aroma pra sustentar as questões que parecem vim do corpo, mas são da alma. Um doce.
Um pequeno, mas dos que derretem e preenchem de formas tão pecaminosas que deveriam ser proibidas. Um doce.
Um que escondi, mas não deixei se perder pra sempre, que leva-se à boca com um estalo e acaba cedo demais, antes demais. Um doce.
Um que mordi um pouquinho aqui e ali, quase com pena, já com saudade do gosto, me despedindo de cada um dos pedaços. Um doce.
Um que saboreei de olhos fechados, sentindo todos os detalhes que prometia e todas as surpresa que escondia. Um doce.
Um que permiti lentamente despertar com ousadia apetites, sensaçōes, gostos, maravilhando, açucarando, deixando, consentindo, invadindo, tomando, deliciando.
Um doce.
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