Ela achava que tudo melhorava em certo ponto. Sim. Sentia melhoras nela. Apesar do novo tapa, apesar de ter sido surpreendida outra vez com notícias que daria tudo pra não escutar - embora tivesse esperança que de ruim se tornariam boas, notava que as feridas lentamente iam se transformando em cicatrizes.
É que se reencontrava no meio da tempestade, reconhecia. Naquele ponto em que continuava percebendo que passava conforto pras pessoas, afago. Naquele ponto em que carinhosamente e sinceramente e profundamente cedia parte dela mesma, sem ressalvas. Naquele ponto em que, mesmo em busca da sua, permanecia intensamente apaixonada por almas. E a respeito disso em específico, sabia: não iria mudar.
(“‘Beija-nos silenciosamente na fronte. Tão levemente na fronte que não saibamos que nos beijamos senão por um diferença na alma.)
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