sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Por enquanto, poesia.

Escrevi, desde ontem.
Poucas linhas, mal traçadas, aliás
Um tanto de texto mal escrito,
escondendo qualquer intençao que seja.

E se há modo certo de se declarar, nao amo
Pq nunca consegui transformar tanto amor em letra.
Meu verso e prosa estão mortos.
ou vivem escondidos em mim.

Mandei salvarem minha poesia,
mas qualquer coisa levou-a embora
Nao há volta pra quem vai assim, livre.

Choro pelas minhas letras, antigas.
Pelas metáforas que saíam de mim, maquiando emoções.
tanto mar que era lágrima
tanto sorriso que é ser feliz
tanto desenlace que é tristeza
tanto escrito, deixado.

As saudades que tenho é dos contos que nao fiz.
tanto mundo guardado aqui dentro, só em mim.
dos que nunca serão contados.
Deixo-me levar por esse texto, caem lágrimas, me despeço.
queria contar coisas lindas, mas meu coração nao me traz mais historias.
Imagino algumas, escrevo poucas, admiro nenhuma.
um dia, volto a escrever aqui.

Um comentário:

Daniel Nunes disse...

me vi nesse texto!


=)
perfeito.