sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sobre o amanhã de hoje.

É que tem um tanto imenso de alegria em cada rosa que colocava, adornando a fantasia, enfeitando-se de cor.
E tinha aquele vermelho vivo de quem veste vermelho quente, de quem vive o quente de um vermelho forte.

Tinha uma mística vontade de ler coisas boas, em mãos, em pés, em corpos, em olhos, de outros e todos.
Coisas boas pra eles.

De arrastar parte da saia por chãos que não conhecia e deixar qualquer rastro de si.

E uma comemoração desses olhos brilhantes que espelhavam o interior dela mesma: aquela vontade cantante de gritar alguma dança muda.

Alguém entende?