domingo, 20 de dezembro de 2009

Dezembro

Porventura percebes que meu coração de papel rasgado, insiste em querer juntar seus pedaços e fazer-se de novo pulsante, bater, talvez, por bater?
Há de se jogar a sorte pra saber se ainda voltará a ser o que foi ou maior do que é, do que se espera ser, de ser.
Não há afago que preencha os queixumes, essas lamúrias de quem quer apenas ter o que faz pulsar.
Não há prazer que eu vislumbre sem que faça-se, de novo, coração; por mais que tente. Não há.
Sonho que se faz deslumbre, vontade errante, desejo e nó.
Nó que se desfaz as poucos, estando ao seu gosto, vendem esperança em pó.
Compre passagem pro meu lar ou fique onde estar, nao há segurança em mim.
Nao te prometo a minha paz, mas quero demais, voltar a sorrir.

Um comentário:

Unknown disse...

um tempo que não passo aqui e tinha esquecido como me fazem bem seus pensamentos.

ah! Um dia sem sorrisos é um dia perdido.
não perca tempo. sorria mais, solte gargalhadas!

www.thi-fomezero.blogspot.com