Há um monstro no jardim, comedor de flores, folhas, plantas, do alface ao jasmim.
Há um monstro e eu sou detetive. Coloco o boné e pego a lupa: procuro os rastros, comeram as uvas!
Há um monstro no jardim e eu nunca vi, mas vejo o estrago que deixa, que triste, sumiram as ameixas!
Ah, que monstro comilão, deve ter um barrigão, onde cabe um melão, inteirinho, até com sementes e nossa, imagina os seus dentes!
Esse monstro mora aqui ou fugiu para ali? Pode ser invisível, uau, que dom incrível!
Come come sem parar, nunca deixa para mim e puxa! Cadê o tomate que estava aqui?
Papai diz que é formiga, mamãe diz que é passarinho, vovô diz que é lagarta e a vovó que é barata.
Eu não digo é nada, mas vou descobrir, já sei que esse monstro tem que aprender a dividir.
Vamos fazer um piquenique, com o que a gente recolher, olha o morango madurinho, que delícia que vai ser!
(segunda “poesia” infantil)
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