sábado, 15 de abril de 2023

Tinha no seu corpo marcas de pequenos acidentes com a própria saúde. Imperceptíveis aos olhos, mas não ao coração.

No coração, ela sabia o que aquelas marcas representavam. Mas dessa vez, nesse texto, o foco não será a dor, mas a cura. É preciso lembrá-la sempre que venceu. 

Há uma insistência recorrente de olhar pro que passou com pena e pesar. O que talvez seja inerente à sua própria natureza. Mas vamos lá, vamos ao sucesso. Vamos ao momento em que superou. Vamos às novas oportunidades, aos recomeços, às chances que teve, que tem. 

Vamos recordá-la que ter passado por algunas intempéries e sobrevivido, não faz dela uma penitente. “Tá mais pra coisa de vencedor”. E que ela não é fragil, já se provou que não quebra. E o que mais? 

 - É que é difícil se ver forte e com sorte, às vezes. 

- Entendo perfeitamente, mas é necessário. Aprende. 

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