sábado, 4 de setembro de 2021

Ontem, mergulhada na escuridão da varanda, sem ninguém pra me acompanhar, deixei meu corpo repousar em silêncio.
Tinha um cálice de vinho pela metade nas mãos e ouvidos atentos aos sons da madrugada.
De longe, uma criança utilizava de seu reduzido vocabulário pra chamar alguém. Provavelmente pra protegê-la, embalá-la ou ajudá-la a voltar aos seus sonhos azuis.
Como que um alerta, olho pro visor que me mostra se estás adormecida ou acordada.
Pode chamar sempre que precisar, filhinha.
Nada é mais urgente do que um pedido teu. 
Irei sempre te ajudar a voltar pros sonhos.  


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